quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Memórias da Freguesia do Rêgo - Celorico de Basto

A origem do blog "Memórias da Freguesia do Rego- Celorico de Basto"

  Ambrósio e Manuel. A última vez que estivemos, dentro da casa dos nossos pais 

O Jovem Dinis Teixeira Lopes de Carvalho, viu na Net, comentários de Ambrósio Lopes Vaz, referentes á freguesia do Rêgo, e pediu-me para escrever, todas as histórias reais, que fossem do meu conhecimento, que se passaram na freguesia  do  Rêgo, antes da década de setenta. 

Costumes, desavenças, autoridades policiais, profissões, personalidades, lançamento das bombas na residência paroquial, e outras vivências.

Fiquei contente, por encontrar um jovem estudante a iniciar a licenciatura de Engenheiro de Zootécnica, a interessar-se pelo passado da sua aldeia.

Não é fácil narrar as memórias que vivi, e que ainda me lembro, sem ferir a sensibilidade de algumas famílias, incluindo a minha familia. Nem serei eu, Ambrósio Lopes Vaz, a pessoa mais indicada, até porque, sou filho duma família de Indigentes. ”O pistola de Vila Boa” Manuel Lopes Vaz e Albertina Alves Teixeira e os meus principais estudos, são a Escola da Vida.



                Atestado passado pela Junta de Freguesia do Rego, em 4/9/1954,comprovando a nossa familia como indigentes, passado e assinado, pelo Presidente de Junta de Freguesia daquela época, Senhor Casimiro Alves de Araújo, devidamente assinado e selado com o selo branco daquela Junta de Freguesia do Rego.
                    
Aldeia de São Bartolomeu do Rêgo

Uma aldeia arcaica, encravada entre os montes, Lameira, Montim, Lamas e Viso. No meu tempo de rapaz, tinha 16 lugares, Alijó, Argontim, Arbonça, Bolada, Costinha, Lameira, Lobão, Pedroso, Ponte, Perraço, Pousada (África), Quintela, Reboredo, Rêgo, Seixosas e Vilaboa. Alguns lugares eram muito dispersos e nalguns lugares, só existiam duas casas. 

Conhecia todas as casas, caminhos, Quelhas, canelhas e carreiros, porque,quando ia pedir esmola, percorria aqueles caminhos e carreiros, até chegar ás casas,para bater nas portas e pedir esmola. 
Era o fadário dos filhos dos IndigentesAlém de pedir esmola na nossa freguesia, também pedíamos esmola, na freguesia de Borba.

Não existia nenhuma estrada nos 14 lugares. Só o lugar da Lameira é que era cortado a meio pela estrada Nacional nº206 e por isso era o lugar de depósito de todas as mercadorias transportadas por camionetas, que se destinassem á freguesia do Rêgo

A Lameira só tinha comunicação com os 14 lugares, por caminhos, Quelhas, canelhas e carreiros, que eram os acessos aos lugarejos naquela época. Só era possível o transporte de mercadorias, por carros de bois, carroças ou carrijões.

Depois, fizeram o primeiro estradão que ligou a Lameira a Pedroso, mas, só foi possível a ligação até á igreja, quando no rio, fizeram a ponte em pedra, porque antes era em madeira. O Estradão era muito estreito, mas com jeitinho e pericia dos condutores, as camionetas já conseguiam ir até ao Zédalem e dar a volta. 
A ligação da Lameira ao centro da freguesia, foi um grande melhoramento naquela epoca.

A antiga ponte era de madeira e muito estreita, só passavam carros de bois e carroças. Durante a construção da ponte, foi um grande transtorno, para os lavradores e para todos aqueles que vinham trazer ou carregar mercadorias, para os restantes lugares da freguesia.

                                        Com a devida vénia do Autor

  Durante a contrução da actual ponte, a ligação para os outros lugares,era feita pelo meio do rio, por carros de bois  e carroças, entravam no rio junto a ponte e saiam numa rampa de pedra, situada, entre a leira do Rija e a leira do Sr. Zé Tendeiro e entravam no caminho do Reboredo.Cheguei atravessar o rio no carro de bois, junto com outras  crianças. O estradão, só passados muitos anos, é que foi alargado e passou a ser estrada.

A aldeia do Rêgo, mantinha a tradição da idade média, costumes, higiene, etc., Vivia exclusivamente da agricultura. pastoreio,  criação de gado barrosão, ovino, caprino, galinácio,etc. 
 
                                                                    Com a devida vénia do Autor.

 
                                                                                                                                                                      
                                                      Com a devida vénia do Autor.

                                           Com a devida vénia do Autor.

                                                                      Com devida vénia do Autor.

                                           Com a devida vénia do Autor

Era composta por lavradores, caseiros, criados/as e Jornaleiros/as. 

                                        Com a devida vénia dos Autores

As casas abastadas, ainda tinham resquícios senhoriais, viviam uma vida regalada. O patrão arrendava as terras aos caseiros, e por vezes deslocavam-se para centros urbanos onde tinha mansões e lazeres, e deixava um feitor, com todos os poderes de patrão, para reger os seus negócios. 

Muitas das vezes os caseiros, preferiam os patrões, que os feitoreres.
Na freguesia, só conheci um caso, que narrarei quando falar do Padre José Gomes.

Os lavradores, arrendavam as terras com casa própria para os caseiros, e a maioria eram umas perfeitas enxovias. Algumas ainda existem.(ver) O Maioto, caseiro do Marialves.

Os pequenos lavradores e caseiros, viviam no meio do esterco. Tinham junto á porta da cozinha e salas de dormir, grandes rimas de estrume, que iam aumentando com folha, mato, chasquilho e varreduras da casa, e todos os dias despejavam ali as águas sujas das lavagens e até o penico. 

Aquele esterco era curtido lentamente e reservado para os alfobres de sementeira de couves, cebolo, tomates e salada.

Na maioria dos casos, as salas de dormir e cozinhas, estavam assentes por cima das cortes do gado, porcos, vacas, gado cavalar, e ovelhas, e rodeadas dum quinteiro, onde os animais faziam daquele sitio arena e aliviavam a tripa. 
Tudo em perfeita família.
                                        Com a devida vénia do Autor. A sala onde se dormia.




                                                                 Com a devida vénia do autor




                                                             Com a devida vénia do Autor.





                                                                  Com a devida vénia do Autor.
                                                               Com a devida vénia do Autor
 




As latrinas eram um cubículo em madeira, com um buraco redondo no meio, tapado com uma tampa de madeira. 
As fezes e urinas,normalmente caíam a céu aberto junto á horta


                         
                                                                           Com a devida vénia do autor.
            
                                         A porta de entrada da casa dos meus pais. 



                                                      

Esta retrete, era a que existia na casa dos meus pais, e só foi feita na horta, muitos anos depois do nosso nascimento,.



 
        A parte da frente da casa dos meus pais, onde nasceram e foram criados os dez filhos.
 

A maioria dos criados de servir e jornaleiros, era oriunda de familias de indigentes. 
É curioso que o Salazar, escondia a profissão, desta vasta gama de criados de servir.
Nos documentos oficiais, promovi-os ao escalão seguinte, Jornaleiros, quando eles mudavam o seu estado civil de solteiros para casados, embora continuassem a trabalhar nos amos,como criados. 

 Assim aconteceu aos meus pais. Quando casaram eram criados de servir,mas no registo de casamento, tinha de constar que eram jornaleiros.Porém, depois de casados continuaram a servir nos mesmos amos, o meu pai continuou a servir no seu patrão Pimenta de Bolada e a minha mãe, na Senhora Rosinha do Catalão, á noite vinham dormir a sua casa. 

Ajustamento dos criados de servir e Jornaleiros.

Os criados de servir eram justos ao ano por uma soldada, usos, cama, mesa e roupa lavada, e açafate de consoada pelo Natal. A soldada era paga em dinheiro no fim do ano. 

Os usos eram dados durante o ano. No primeiro ano, as crianças dos cinco aos nove anos, não recebiam Soldada, só tinham direito á mantença, Usos, cama e roupa lavada.
O serviço daqueles menores, destinava-se a pegureiro, e chamar as vacas nas vessadas. Assim, os amos, evitavam que aquele serviço, fosse feito por adultos.

Os usos, que os amos tinham que dar aos criados, variavam conforme a idade e o trabalho prestado. No primeiro ano, davam uma camisa de tomentos, umas calças de cotim, uma correia, uma gorra, uns socos encobertados e a consoada pelo Natal, que constava de um pequeno bacalhau, um carto de batatas, um cabo de cebolas e meia broa de pão.

Com mais anos, os usos, variavam, a camisa podia ser de estopa ou de linho, os socos eram novos, os criados de maior idade, a camisa era mesmo de fino bragal, davam um chapéu e um jaleque. A consoada também aumentava, bacalhau maior, meio alqueire de batatas, uma broa de pão e um quilo de arroz. 

Andei a servir em várias casas, na casa da laranjeira, lugar de Casadela, Fafe, na casa dos lopes, do lugar de soutelo, Ribas, Celorico de Basto, casa do Albino Alves, lugar da Lameira, Rego- Celorico de Basto e casa das carreiras, Jugueiros, Felgueiras. A mais longe, era a casa das Carreiras, na freguesia de Jugueiros, concelho de Felgueiras, onde servi eu, e a minha irmã Maria. Pelo Natal, o Pai ia-nos esperar e ajudava a trazer os açafates da consoada

Demorávamos meio-dia a chegar a Vila Boa, apesar de virmos sempre pelos carreiros dos montes, caminho mais directo. Durante o trajecto revezávamos uns aos outros, no carrego dos açafates.

Quando chegávamos a casa era uma alegria. No dia de Natal, da parte de tarde, despedíamos uns dos outros e dos pais. Era choro por todo o lado, choravam, pais e filhos. Tínhamos de voltar á casa dos amosEra aquele o nosso destino.

Quem ajustava e recebia, as soldadas dos menores, eram os pais e recebiam a paga no fim do ano.

Os jornaleiros
ganhavam por dia 15 tostões, as mulheres dez tostões e levavam os filhos para o campo, punham-nos junto a uma borda do campo.
               
com a devida vénia dos Autores.
                                   
.
 Quando lhes iam dar a mama, eles estavam todos borrados e a meter a merda na boca, foi assim que a minha mãe me encontrou muitas vezes e como não tinha vestido para me mudar, deixava-me em coiro, junto á borda do campo, coberto com o seu lenço da cabeça. Contou-me esta cena a chorar.

Ambrósio Lopes Vaz

59 comentários:

  1. Ao descobrir este Blog, verifico que afinal o terrorismo é tão velho, como velha é a noite dos tempos.
    Infelizmente “juizes” deste tipo, ainda os temos...com a injustiça, há os que conseguem fazer justiça !
    É até onde pode chegar o abuso e o abuso-do-poder !
    Localidades como o Rêgo, não poderemos dizer que deixaram de existir pois a justiça, em certas condições funciona ainda, e bastante bem, ao serviço da maldade de certos homens, do cinismo de certos sistemas e dos interesses de certas formas do regime !
    Bravo a este Blog.
    Saudações.
    Rui Saraiva Alves.

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  2. São muito importantes e devemos agradecer a publicação das memórias desta Aldeia do Rêgo, Concelho de Celorico de Basto.Quando se descrevem os factos com a experiência da sua vivência é estar a contribuir para a escrita da Verdadeira História deste país.Portugal não teve só as guerras e os Mártires da sua independência.Os nossos verdadeiros HEROIS foram, e, são ainda hoje, todos aqueles que sofreram e sofrem as mais réles e desumanas descriminações. Apagando a memória, ou escondendo o sofrimento que foi a realidade do nosso POVO, não se pode fazer História. A Censura nunca gostou que a memória descrevesse a Verdade. Hoje, decorridos muitas dezenas de anos, ainda existe quem sempre esteja pronto para apagar a memória. Por isso é de encorajar todos aqueles que se propôem vir aqui lembrar e enriquecer a memória daqueles que pensam que Portugal foi e é um país de Sol, Justiça e Turismo... A Verdade nunca pode ser escondida e só tem medo da Verdade os que não têm a consciência tranquila! Espero que Ambrózio Lopes Vaz continue a descrever-nos as memórias, pois de4ve ter muito para contar. Ao fazê-lo relata-nos a História que os vergonhosos poderes desta Nação nunca deixaram.
    José Afonso - Alter do Chão

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  3. Aldeia começa pela 1ª letra do Alfabeto, o nosso tão conhecido A. Esta letra pode querer e deverá significar o que Ambrózio Lopes Vaz nos deseja transmitir atravéz das suas Memórias. A de Amor, A de Admiração, A de Atitude, A de Aconselhar. Escolhi estas frases por sentir que ele nos demonstra o seu Amor, ( o 1º A ) pela sua Aldeia, onde nasceu, e, apesar de ter desde o seu nascimento uma vida dura, uma vida de sacrifício, uma vida madrasta, não esquece esse pedaço de Terra que não lhe soube dar, como seria justo, uma outra vida melhor. Admiração, ( o 2º A ), porque devemos ter a humildade, ao consultar estas Memórias, de reconhecer que ele está a contribuir para que não esqueçamos o passado daqueles que com o seu esforço,o seu enorme sacrifício, tudo fizeram para as gerações seguintes terem outro e melhores horizontes. Atitude, ( o 3º A ), os homens não se medem aos palmos, nem têm o valor quantas vezes se lhe atríbue quando lhes é entregue o poder para fazer e não fazem, nem praticam, a igualdade de direitos e Justiça. Aconselhar, (o 4º A ), aqui fica registado e será bom que todos o registem, que estas Memórias são a vivência e não deixam de ser também um Valoroso Conselho, aliado a um alerta para todas as gerações depois das de Ambrózio Lopes Vaz.
    Continuarei, sempre que possa, a vizitar estas Memórias que merecem chegar a todos.
    José Afonso - Alter do Chão

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  4. Aguém conhece as familias dos cunha ou Quintela ????

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  5. alguem Conhece as familias cujo codinime era
    Cunha e Quintela ????

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  6. você conheçe a Julia Neta da Rosa dos cunha???

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  7. Conheces a Rosa do Cunha ??????

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  8. Insiste Luis, pode ser que alguem te responda.Mas eu não acredito..........

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  9. gostei de ver fez me lembrar bons tempos e também a familia tudo de bom para voçes
    ass: Filipe Vaz

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  10. Minha avó anda boa, tem lá seus problemas de saúde, mas isso é decorrente da idade ( 88 anos )
    Espero que vós estejais em plena recuperação.
    Gostaria de fazer a seguinte pergunta, aliás duas;

    Conheces uma equipa de futebol do Brasil que se chama Associação Portuguesa de Desportos ?

    e lá vai a segunda:
    Que impressão tens da guerra colonial portuguesa ?

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  11. Quem é Ambrosio Lopes Vaz?Sabedor de tanta historia da minha aldeia? Estas historias fascinam-me...... vou acompanhar, a partir de hoje, este blog.....

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  12. Olá Bela.Sou filho do Manuel e Albertina "pistolas" do lugar de Vilaboa.Aquele que "cosia" com pontos, a loiça quando partia e arranjava guardassóis. Obrigado pela tua visita ao meu blog.
    Recebe as minhas Cordiais Saudações,
    Ambrósio Lopes Vaz

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  13. Bom dia........
    Então o Sr. Ambrosio, era aquele que tinha um carro conhecido por "boca de sapo", certo?Lembro-me de o ver.....um carro lindo!!!
    Eu sou bisneta da Sra. Albininha do catalão e neta da Sra. Elvira, suas antigas vizinhas de Vila Boa.

    Cmptos
    Bela

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  14. Olá Bela. O meu carro era um carocha com um vidro pequenino atrás. Naquele tempo não haviam bocas de sapo.Minha menina, conheci os pais do pai da tua avó.Rosinha do Catalão e o Marido.Penso escrever muitas memórias da nossa Aldeia,se a saude me premitir. Neste momento estou muito ocupado. Não tenho escrito nada nos meus blogs.
    Mais uma uma vez o meu agradecimento pela tua vizita ao blog.
    Ambrósio

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  15. Sim, era um carocha...estava confusa!!!! lembro-me bem do carro.....e o meu pai sempre me falava de si....se não me engano, foi o Sr. Ambrosio que visitou o meu pai, Antonio Nunes, varias vezes, enquanto ele esteve no hospital, certo?
    E de nada tem que me agradecer por visitar o blog, faço-o por gosto e por interesse nas historias da nossa terra.
    Eu é que agradeço, por nos dar esse prazer.

    Bela

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  16. Olá Bela. Boa noite. Eu não sabia se tu eras filha do Fernando ou do António.Ambos são meus Amigos. O teu pai e o teu avõ ainda á pouco vizitaram a minha casa.Bela em virtude de pertenceres a uma familia minha amiga, se quizeres manda-me o teu email em separado do comentário, que eu não o publico e passo a enviar-te algumas mensagens e ficamos ligados pela net.Se precisares de alguma coisa que te possa ser úti, estou ás tuas ordens. Acredita que vais ficar surpeendida das Memórias do nosso lugar. Os meus cumprimentos para oe teus pais e para os teus Avós e para ti as minhas Cordiais Saúdações.Ambrósio Lopes Vaz

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  17. Peço desde já as minhas desculpas ao responsável do blog "Memórias do Rego" por trazer aqui uma parte de um artigo saído hoje, 22 de Junho 2009, no jornal "Diário do Sul", de Évora. O seu autor chama-se Joaquim Palminha Silva.
    "O mundo do grande poder económico e militar tem a felicidade da amargura causticante e irónica, o entusiasmo da melancolia sugestiva e sombria, o cruel riso enigmático e inquietador do mal... No "enquadramento" económico do globalização, o desastre da economia de mercado é irrefutável, a crise irrecusável, a miséria de milhões de seres humanos uma contagem revestida ded revolta...
    Mas todos nós, portugueses, gente comunicativa, meridional, feliz com as mesquinhas intrigas multicolores da pátria lusitana, não nos apercebemos disto...
    Somos pois, a personificação da eterna ingenuidade, com o suplemento deste mau gosto:- Juntamos aos "júbilos" da idiotia cultural o suplício de uma máscara que faz de sabedoria sobre política internacional desenhada apenas para "folhetim" de jornal e carreira no grupo politíco da freguesia.
    O relatório do -Instituto de Investigação para a Paz- (jornal Público, 9/6/2009) avisa-nos que as despesas militares mundiais aumentaram, alcançando um recorde de milhões de milhões de dólares!
    Para além dos estados Unidos da América, nação repetente nersta matéria ocupando, "naturalmente", o 1º lugar de uma lista de 14, o curioso é que o 2º lugar vai para a China, a Russia fica-se pelo 5º e o Japão em 7º, a que devemos acrescentar a Indía em 10º lugar e o Brasil em 12º.
    Temos de ter consciência, memória histórica? No seio de uma crise económica mundial, a presente e recordista "corrida aos armamentos", lembra-nos 1914-1918 e 1939-1945!
    Alto! - Estamos parvos, ou o quê?!
    Não vêm que o mundo dos grandes se delicia no desafogo dos ódios, descentralizando a corrida aos armamentos e, assim, mostra de sobra que é "pluralista", "democrático"!
    Entretenham-se com as habilidades do Verão, música de praia, futebol e festas "populares", urbanizadas ou campestres, que metam febras grelhadas, sardinhas assadas e o seu copito... Não liguem as coisas... Não sejam irresponsáveis!
    O "bom português" não pensa na suprema atitude crítica de estar atento ao que vai pelo mundo!
    As cervejas frescas do Verão clamariam contra esse escandalo! Em certos meios siciais ( e politicos de sucesso!), considera-se mesmo essa "mania" de estar atento e "ligar as coisas" como um sinal de dedadência! Sic.
    Eu apenas acrescento que os portugueses até os simples alhos que compram nos supermercados já vêm da China... A terra agrícola em Portugal é para estar ao abandono e quando um dia nos cortarem o fornecimento do exterior o que teremos para comer? Porque Memórias do Rego nos lembram os campos a produzir, achei que devia incluir estes excertos desse artigo.
    De Alter do Chão em 22 de Junho de 2009, as minhas saudações. José Afonso Serrão Henriques

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  18. Amigo Anbròsio sou leitor acido do seu blog;
    ficava muito feliz de ver um comentario de vossa altura anossalinda lavoura dos cães que nos tras milhares de forasteiros no dia 24 d'agosto
    muito (saudaçoes)

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  19. Caro Amigo Armindo Gonçalves, muito obrigado por seres um leitor assíduo das "Memórias do Rêgo"Eu ia publicar a seguir as profissões e ..., Mas como tu gostavas de ver narradas as memórias da velhinha festa do Sãobartolomeu, eu vou satisfazer o teu desejo. Será o proximo trabalho. Gostava de saber de és um natural do Rêgo.Recebe as minhas Cordiais Saúdações.
    Ambrósio Lopes Vaz

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  20. Gostava de saber a opinião do autor das Memórias do Rêgo e dos vizitantes deste belo trabalho, na seguinte questão:
    Foi agora conhecido que na Irlanda, durante dezenas de anos, alguns padres abusavam e violentavam com relações sexuais crianças menores. Os superiores desta gente PÓRCA de sentimentos e Alma abafavam esta situação. A igreja católica está cheia, até as raizes do cabelo, de abusos de toda a ordem durante milhares de anos. Se de facto ouvesse Jesus Cristo e Ele tivesse o poder que Lhe querem atribuir, não teria já posto fim a isto e condenado à morte essa gente que diz estar ao serviço de Jesus Cristo, ou Deus, usando e abusando do Seu Nome?
    João Baptista
    Braga

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  21. Ao anónimo Sr. João Baptista, obrigado pela visita ás "Memórias do Rêgo"
    Informo o Sr. João Baptista, que neste momento estou a escrever as Memórias do Rego e ainda tenho muitos posts para escrever e o próximo vai narrar as festas da minha aldeia.
    Este blog destina-se ás Memórias do Rêgo e a casos reais que se passaram na freguesia do Rêgo.
    O seu comentário está escrito numa linguagem pouco apropriada.
    Agradeço que na proxima vez que comente no meu blog seja mais escorreito no uso das palavras, afim de não ferir o sentimento cristão do Povo da minha aldeia e do seu Pároco.
    Cordiais Saúdações.
    Ambrósio Lopeas Vaz

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  22. Senhor Moderador
    Quero desde já esclarecer que o meu comentário não foi com intenção de fazer qualquer ofensa ao seu trabalho das Memórias do Rêgo e ao Povo dessa Freguesia e também ao seu Cura. Pelo que confio que entendam esta minha explicação.

    Aproveito para dizer que no Concelho de Celorico de Bastos, na Freguesia de Carvalho, ainda recentemente todos os meios de comunicação social deram a conhecer ao Mundo o episódio do Padre daquela Freguesia que por amor a uma jovem de 18 anos, resolveu agir correctamente, pedindo aos Pais da Jovem o seu consentimento para casar. E deu conhecimento ao seu superior o sr. Bispo de Braga. Isto é que é exemplos que não se vêm fazer por esse mundo fora. Daí a razão e a indignação do meu comentário que parece que foi mal entendido pelo Senhor Moderador, Ambrósio Lopes Vaz.
    João Baptista
    Braga

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  23. Caro Amigo Ambrósio Lopes Vaz
    em primeiro
    sou filho da nossa terra,
    do silvino carvalho alves (maneta)
    e da Rosa Goncalves Dias
    néto de antonio ""caramona""
    Me-lembro ferfeitamente quando o senhor vinha do porto ver a sua maezinha. Ficava muito feliz de ver um carro passar na estrada au poço da fonte..
    Asíduo das "Memórias do Rêgo eu le pedi que publica-se uma narração da lavoura dos cães e festa de S.Bartolomeu do têmpo da sua infancia.Em nome do povo de S.Bartolomeu do Rêgo muito obrigado por ter aceite au meu pedido, satisfazer o meu desejo para min é uma honra pois e uma festa au qual eu participo dos - anos de criança até parti um pé a fazer de diabo no ano de 1992 , faço parte da comição de festas ha 10 anos,por motivos pessoais (falta de têmpo) gostava de me retirar mas não queria de forma algùma que esta tradição (da nossa terra)
    desaparece.
    Por esse motivo chamo à atenção do povo do RËGO ;
    Receba um abraço e Cordiais Saúdações.
    Armindo Goncalves
    19 de Dezembro de 2009 20:43

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  24. Amigo Armindo Gonçalves, peço desculpa de o teu comentário não ser publicado com o teu simbolo (a bandeira portuguesa)Sem querer regeitei o teu comentário e ao recuperá-lo, não foi possivel fazer a publicação da origem.Obrigado pela tua identificação familiar. És filho duma familia honrada. Dos teus avós paternos, vou falar quando escrever o post das profissões e do teu pai Silivino Carvalho Alves,alguém um dia escreverá a história e que bem a merece, porque já há vários anos bem sendo considerado o homem mais famoso da freguesia do rêgo, devido á sua heroicidade com que enfrentou as contrariedades que lhe surgiram na vida. Como tu sabes o teu pai sem um braço faz tudo, rossa mato, serra lenha, faz de pedreiro, lavra etc. Olha amigo Armindo, faz coisas que muitos com os dois braços não conseguem.Fico-te muito grato por seres um seguidor das Memórias do Rêgo. Um bom Natal para toda a familia e retribuo um forte Abraço. Ambrósio Lopes Vaz

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  25. amigo Ambrosio Lopes Vaz
    a bandeira , não tem importamcia .
    Para vo9e e sua familia um feliz natal e um bom ano NOVO 2010

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  26. Obrigado tio Ambrosio.
    Para min que estou a tantos anos em França foi uma grande alegria de ver o lado aonde passei muitas bonitas férias em compahia de você e dos seus filhos.
    Fatima

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  27. Fátima obrigado por visitares as Memórias do Rêgo. Ainda me lembro quando tu eras menina e pedia-te para me fazeres a tradução do frances para o portugues, quanndo vinham pessoas francesas, com vocês.E eu gravava. Como o tempo voa.Que saúdades eu tenho daqueles tempos que passavamos nas férias da Aldeia do Rêgo.Beijos para os teus filhos, para ti e um abraço para o teu marido. Ambrósio Lopes Vaz

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  28. João Rodrigues Teixeira Vaz18 de março de 2010 às 18:11

    RODRIGUES Joao-Teixeira
    para mim
    mostrar detalhes 16 Mar (há 3 dias)
    gostei muito de ver 1pequena partida da historia da terra onde nasci poriso obrigado sr ambrosio desculpe pur a escritura mas fas anos que nao escrevo portugues mais uma ves obrigado da parte de joao rodrigues teixeira vaz ( familia pistola )

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  29. Caro amigo João Rodrigues Teixeira Vaz, fico-lhe muito grato pelo seu comentário. Afinal nós somos parentes! Entendi muito bem o seu português.Muita saúde para toda a sua família e um forte abraço para o meu amigo.
    Ambrósio Lopes Vaz

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  30. SR AMBRÓSIO OBRIGADO PURE ME RESPONDER MEU NAOME E JOAO RODRIGUES TEIXEIRA VAZ FIHLO DE JOSE MARIA TEIXEIRA VAZ E NETO DE AUGUSTO LOPES VAZ FAMILIA PISTOLA DE ALIJO 1GRANDE ABRACO PARA VOCE E PARA ASUA FAMILIA DES TE SEU AMIGO E PARENTE

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  31. Ola tio,
    Fiquei com um grande prazer de você ter a boa idéia de fazer esse blog.Imprimi tudo para guardar de recordaçao.Eu gosto muito quando a minha mae me conta historiàs da sua infancia.Eu gostaria muito que você me contasse historiàs sobre a minha mae.Eu nao me pode esquecer as férias que passei na freguesia do Rego.
    Beijinhos da motorista do Luxemburgo (Isabelle)

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  32. Querida sobrinha Isabel,obrigado pelo interesse que mostras pelas memórias da freguesia do Rego.Fostes a minha motorista durante as minhas férias que passei aí. Nunca mais me esqueço das viagens,da tua condução na Bélgica, França e Luxemburgo.Por isso te trato pela minha motorista.És uma bela condutora.Boa Páscoa para todos vós, Beijos dos tios, Ambrósio e Lurdes.

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  33. Boa tarde caro, se me permite, Ambrósio:

    Foi com enorme atenção que ontem vi este blog, imprimi os textos e os li durante a noite. É uma memória viva, de um passado que eu próprio também ando à procura.

    Sou neto da Maria Morgada, filho da Deolinda, e também me lembro do seu carocha estacionado debaixo da borda da casa dos Pereira. Vou seguir aqui um pouco as suas passadas, de forma atenta, e sempre com a curiosidade de ver e ler elementos identificativos da minha família. Abraços, Fernando Vilas Boas

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  34. Caro Ambrósio, caso seja possível ter o contacto do Luiz do Brasil, que é meu primo, agradecia.

    Abraço Fernando Vilas Boas

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  35. Caro Fernando Vilas Boas, obrigado pela visita ao blog "Memórias do Rego"

    É bom para a Freguesia do Rego, ver gente nova interessada em conhecer o seu passado.

    O Teu primo Luís do Brasil, não tem aparecido a comentar no blogue.
    Quando tiver noticias dele, eu comunico.

    Cordiais Saudações.
    Ambrósio Lopes Vaz

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  36. Fiquei sinceramente muito bem impressionada com este blogue!Há muita gente que perdeu a memória e é sempre necessário reavivá-la. Nada somos sem as raízes que nos justifiquem...
    É genuíno o que aqui se escreve! Dá voz às vilezas (discriminações) , mas também às maravilhas de Portugal...A Aldeis do Rêgo, em Celorico de Basto deve ser uma bela terra!
    Que sorte a sua se vive no local que aqui se retrata! Lembra-me o Caeiro, um dos heterónimos de Pessoa,e o seu amor pela Natureza, a sua naturalidade, a sua simplicidade,um mundo diáfano e sem os mistérios que perturbam os homens. Ah, se fossemos todos Caeiro!
    Quanto às vilezas fazem parte do ser humano!Mas com compreensão tudo se ultrapassa. Os homens, como diz Caeiro, é que gostam de complicar!
    Há uma personagem na obra "Felizmente há Luar!", representante do clero, o Principal Sousa, que diz hipocritamente que" A sabedoria é tão perigosa como a ignorância". Pois é! Aos poderosos interessa que seja assim, mas felizmente há muita gente que não necessita de ter uma licenciatura ou ser poderoso para saber escrever, compreender,intervir e criticar. Bem hajam, o Ambrósio e todos aqueles que aqui comentaram. Portugal tem gente! Os poderosos querem continuar a amordaçar o povo no silêncio da noite... Não conseguirão enquanto não houver quem não se cale!!!
    Parabéns!
    P.S.Também tenho um blogue, se quiser visitar: orumordassilabas.blogspot.com

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  37. O meu agradecimento á Senhora Doutora Ana Maria Cameselle, pela sua visita ás "Memorias do Rego" e pelo seu comentário. A Senhora Doutora partilha o seu saber, os seus conhecimentos com o povo do seu país, como ficou explicitado aqui no seu comentário.
    Cordiais Saudações,
    Ambrósio Lopes Vaz

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    1. vai sair no meu livro da Florindinha de Arões de S.Romão e vai vir na minha pagina do livro.
      quando fala do Manuel Pimenta, fiquei saber que tinha um parentesco com santinha de Fafe, porque os pistolas eram seus parentes. eu precisava falar consigo. paulofraga11@sapo.pt

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    2. Caro Paulo Fraga, apresento as minhas desculpas, mas, só agora tomei conhecimento. Devido a peroblemas alheios á minha vontade, assim aconteceu. Cordiais saudações.

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  38. NESTA NOITE tive o grande prazer visialiazr este BLOG EXTREMAMENTE ADMIRADOR....NAO TENHO PALAVRAS ADOREI.......PARABENS.......

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  39. Amiga Faria Fernanda, muito grato pela sua visita ás "Memórias do Rego" e mostrar o seu interesse pela sua Aldeia Natal. Brevemente se a saúde me permitir vou publicar mais memorias dos tempos idos. Receba as minhas Cordiais Saudações,
    Ambrósio Lopes Vaz

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  40. Um bem aja a todo o povo dessa aldeia aldeia onde eu passei a minha infância

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  41. Parabens senhor Ambrosio pelo seu blogue.
    estou farta de pensar quem voçê é mas nao consigo lembrar,já lá vai 3o anos desde que deixei essa aldeia onde passei uma parte da minha infância e toda a escola primária mas ainda me lembro de alguns colegas assim como do armindo e seus irmaos Tino e Zé
    sou a sobrinha do padre Lima beijo para todos os vizitantes deste blogue e para si também M.J.

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  42. UM BOM ANO 2012 PARA TODOS COM MUITA SAÚDE PAZ E ALEGRIA

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  43. Cara Amiga, sobrinha do Sr. Padre Lima, muito obrigado por visitar o meu blogue.Mantenho muito boas relações com o seu tio.Vou continuar a publicar memórias e suponho ter interesse para os actuais e vindouros da freguesia do Rego.Um beijo. o meu mail-ambrosio.vaz@hotmail.com

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  44. Ilustre amigo Ambrósio, estimo muito ter conhecido um dos amigos de infância do meu pai. As Memorias do Rego são importantes pelo conhecimento que dão da realidade das populações mais isoladas do nosso país.
    Não somos mais ou menos por termos menos ou mais, pois: “vale mais ser do que ter”
    Sempre gostei muito da Freguesia de S. Bartolomeu do Rego, pela essência e simplicidade da terra e das pessoas.
    Os lugares onde nós vivemos e viveram os nossos, as pessoas com quem convivemos e com quem convivem os nossos, imprimem em nós determinados valores, que são parte da construção da nossa personalidade. Tenho muito gosto que os meus familiares tenham vivido e vivam nesta linda terra.
    Grande Abraço do Carlos Monteiro

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  45. Caro Carlos Monteiro, muito obrigado pela tua visita ás Memórias do rego e pelo teu belíssimo comentário. É uma honra para mim, o filho do meu maior amigo da escola, CARLOS MONTEIRO, SER TAMBÉM MEU AMIGO.Ainda no sábado passado (28-01-12)eu estive no lugar da Costinha a recordar o Carlos e os pais.Sempre que vou á aldeia do Rego, á lugares que para mim, são passagem obrigatória.Um beijo para a tua esposa e filha e um abraço para o teu filho e um abração para o amigo Carlos.Ambrósio Lopes Vaz

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  46. SR AMBROSIO LOPES VAZ FOI COM MUINTA EMOUSSAO QUE DESCOBRI (MEMORIAS DO REGO)FREGUESIA AONDE NASCI E RESIDI DE 1969 ATE 1986 NO LUGAR DE PEDROSO E DEPOIS EM ARBONCA FOI PARA MIN UMA PAJINA DE HISTORA QUE DESCOBRI COM OS MEUS FILHOS 19 E14 ANOS SOU FILHO DE ANTONIO TEIXEIRA E MARIA PIRES NOGUEIRA IMIGRANTE EM FRANCA,QUERO EM ANTES DE MAIS AGRADECER AO SR AMBROSIO POR ESTE MAGNIFICO TRABALHO QUE NOS DA TANTA EMOSSAO E ALEGRIA QUE ATRVESDESTE HOMEN A FREGUESIA DO REGO TEM EN CUALQUER LUGAR UMA PARTE DA SUA HISTORIA ESCRITA DESEJO SIMPLESMENTE QUE POSSSA CONTINUAR AS PAGINAS DESTA POR MINTOS,MUINTOS ANOS,QUE NOS POSSA CONTAR A HISTORIA DO ITEIRINHO AQUELE HOMEN QUE COM O JOGO DO PAU FAZIA UMA PARTE DAHISTORIA DAFEIRA DE STMIGUEIL EM CABECEIRAS DE BASTO EU NAO ME LEMBRO MAS OSR DEVE LEMBRARSCE MUINTO OBRIGADO ATE MUINTO BREVE

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  47. Obrigado ao meu amigo conterrâneo, filho do sr.António Teixeira e senhora Maria Pires Nogueira, pela visita ás Memórias do Rego e também por deixar o seu comentário. Caro amigo eu tinha preparado um trabalho para publicar e devido a uma avaria no computador ficou perdido. Mas vou continuar logo que seja possi8vel. Muita saúde e felicidades para o sr. e sua família. As minhas Cordiais saudações. Ambrósio Lopes Vaz

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  48. Bom dia sr. Ambrosio, aqui é o Luiz do Brasil, depois de um longo e tenebroso inverno aqui estou, espero que Vsa. esteja em plena saúde, parabenizo por levar a varias pessoas um retrato fiel de como era a vida numa tipica aldeia de Portugal, que no caso é a nossa querida Freguesia do Rego, espero um dia poder levar a minhas filhas para conhecer um pouco da historia dos meus antepassados.
    Pude notar que o Fernando Villas Boas que é meu primo gostaria de ter o meu contato ou contacto ai vai:

    e-mail: lcdsl@ig.com.br.

    Alias a minha avó a sra. Deolinda faleceu no final do ano de 2009.
    Saúde a paz a todos.

    Luiz Lourenço.

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  49. Sr. Ambrosio aqui é o Luiz o brasileiro, neto da sr. Deolinda da familia Cunha e neto do sr. José dos Quintas, espero que estejas em saúde plena,e parabenizo por este lindo trabalho que realiza!!Li a mensagem do Fernando Villas Boas,e o mesmo pede o meu contato ai vai:

    e-mail: lcdsl@itelefonica.com.br.

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  50. Anónimo7 de Abril de 2013 às 16:19

    Meu querido amigo e camarada Ambrósio. Li emocionada a descrição da tua vida! como pode uma criança sofrer tanto, ser tão mal tratada, terrivelmente escravizada!!! é preciso ser muito forte física e animicamente para resistir a tanto. Confesso que chorei e fiquei com a absoluta certeza de não ser nada comparada contigo e tantos camaradas que como tu começaram a lutar pela própria vida e depois pela justiça, quando ainda deviam andar a brincar. Eu fui uma menina mimada a quem, de facto, nunca faltou nada de material. Não virei uma burguesinha egoista porque privei com bons exemplos humanos. Sempre admirei a tua firmeza e inesgotável capacidade de luta. De facto tens que ser de aço embora com um coração enorme e terno onde cabem todos os despojados e explorados deste País. Para ti um abraço cheio de admiração e amizade. é uma grande honra ter-te como amigo. Bem hajas! Manuela Vasconcelos
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    Ambrósio Lopes Vaz7 de Abril de 2013 às 23:29

    Querida Camarada Manuela Vasconcelos,estou muito grato pela tua visita ao meu blogue, memórias do Rego e por deixares o teu belo comentário.

    Querida Camarada Manuela,tens um passado brilhante na dedicação a uma luta permanente por um Portugal mais justo e humano.

    Tu que podias ser uma rainha.Eras um quadro superior numa das maiores empresas do pais,abraçastes uma nobre causa em defesa dos explorados.

    Sacrificastes a família, o emprego e até a tua liberdade! Sabes querida amiga,foi o teu gesto de luta ao lado doutras mulheres, como a grande resistente Verginia Moura e outras,que me incentivaram a seguir o mesmo caminho.Vós eras a Vanguarda da Luta.

    As minhas Cordiais Saudações.

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  51. Copiei para aqui este comentário da minha querida amiga Camarada Manuela Vasconcelos e a minha resposta.
    A minha amiga Manuela Vasconcelos, comentou na musica "balsa da meia noite", mudei para aqui,porque vou eliminar as musicas, e perdiam-se os comentários.

    Como prometi brevemente vou postar novas memorias que já eram para ser publicadas á muito tempo,mas devido a uma avaria no computador,perdi todo o trabalho que tinha feito.A seguir problemas de saúde da minha esposa e também meus,obrigaram-me a ficar parado e foi quando comecei a colocar algumas músicas.

    As memorias do rego já ultrapassaram as 28.000 visitas.

    Os visitantes das "memorias do Rego" são de varias partes do mundo,Brasil,América,Canadá, Alemanha, França,Luxemburgo,Suíça,Suécia,Itália, etc.

    Penso que quando publicar a relíquia que existe no Rego,ainda vai despertar mais curiosidade.

    Obrigado a todos os visitantes e aos meus seguidores.

    Cordiais Saudações,
    Ambrósio Lopes Vaz


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  52. Sr Ambrosio como sabe fico e sou admirativa a tudo que se passa na minha aldeia.E precisamos de pessoas como voce tem de continuar a escrever. Reconheço aqui inumeradas pessoas. Sou neta da Sra Herminia filha da Celia. Cresci nesta terra d nao sofremos o que voce e a minha avó entre outros sofreram por muito incrivel que pareça a vida nao foi facil. Graças a Deus tivemos a nossa familia materna que sempre nos tentou dar o melhor. Continue a nos saborear com historias que se nao tomamos cuidado desaparecem.Cordialmente Tina Faria

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  53. Gostei muito do seu Blog e respectivas recordações.

    Um Abraço.
    Marcos

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  54. Sr Ambrósio, li com muito carinho o que postou aqui no seu blog. Eu fui professora em S, Bartolomeu do Rego no ano lectivo de 64/65. Quando aí cheguei vinda do Porto só encontrei crianças mulheres e pessoas idosas, Eram tempos difíceis aqueles. Quase todos iam a salto para França e a aldeia voltava a ter movimento quando eles chegavam pelo Natal.
    Foram tempos de muita alegria e muito trabalho. Ficaram as recordações e as amizades que aí fiz.
    Um abraço da Professora Maria Cecília.

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  55. Senhora Professora Maria Cecília,muito obrigado pela sua visita ás "memorias da freguesia do Rego" e pelo seu comentário que retrata também as vivências daquela época em que deu aulas aos meus conterrâneos e ao meu irmão mais novo Manuel Teixeira Vaz.O seu comentário também enriqueceu as "memorias do rego" porque narrou a vida daquela gente e deu o seu saber aos filhos da minha freguesia do Rego.Vou breve publicar mais memorias e uma delas vai falar duma antiga professora, Dona Leopoldina De Matos Nobre, O meu fraternal abraço.
    Ambrósio Lopes Vaz.

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  56. Historia interessante, gostava de saber mais sobre a sua aldeia.

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  57. gostei muito deste blogue onde faz uma descriçõ completa e minuciosa do que se passava antigamente na fregesia do rego.

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